O Corporate Venture Builder visa levar as grandes Corporações alternativa para a aproximação com as startups, saindo dos tradicionais programas de Aceleração Corporativa, Labs, Venture Capital ou Venture Client, essas iniciativas não estão gerando resultados satisfatórios porque startups e corporações têm metas incompatíveis.
Grandes corporações geralmente inovam em questões como melhoria de processos e otimização de modelos de negócios, mas geralmente são lentas para melhorar mudanças radicais que têm um impacto real em suas estratégias de longo prazo.
As corporações geralmente acham difícil alcançar o horizonte disruptivo, que é o que as startups fazem melhor por vários motivos, como agilidade, abertura ao risco ou uso de novas tecnologias.
Vamos analisar o modelo proposto pela BYLD
“de acordo com a estrutura de inovação da McKinsey , existem três horizontes de inovação: incremental, emergente e disruptivo. Combinamos as oito iniciativas de inovação mais comuns das corporações nesses níveis, a fim de compará-las, vamos ver como elas se encaixam.” Tradução livre: Medium BYLD
A ByLD continua a sua análise e propõe a analise em 6 dimensões:
Para as startups o Corporate Venture Builder visa acelerar o crescimento de através de uma combinação das melhores práticas, dentro de um ambiente com real necessidade de mercado, ou seja uma “dor validada” por uma grande Corporação.
A startup neste ambiente tem total alinhamento com a estratégia de médio a longo prazo da corporação desde o primeiro dia, neste cenário é possível promover uma integração completa com a corporação, quando a startup está crescendo e expandindo, aprimora a sua imagem inovadora para o mercado, atraindo os melhores talentos com uma mentalidade empreendedora, tanto para as startups como para a própria corporação.
Ao compararmos este modelo com as M&A (fusão ou aquisição), o custo é bem mais acessível, uma vez que a inovação é construído do zero ou selecionado startup do mercado, e a velocidade de comercialização pode ser muito alta, dependendo da rapidez com que a corporação consiga integrar em seu portfólio.
O termo Corporate Venture Builder , também conhecido como Corporate Venturing ou Venture-building-as-service, tornou-se um termo genérico usado para descrever vários modelos com diferentes estruturas de capital e propriedade.
No entanto, eles compartilham um tema comum – um alinhamento de incentivos entre corporações, o Corporate Venture Builder e a equipe empreendedora da startup. Tipicamente, as corporações se sentarão no conselho estratégico que decide questões de alto nível para a startup, mas a startup recebe espaço suficiente para ser ágil. Tradução livre: Data Driven Investor
Isso é altamente vantajoso para a empresa ditar a direção em que a startup se move de forma que ela se alinhe com seus interesses de longo prazo.
As startups também têm mais espaço para trabalhar no dia-a-dia e se concentrar em entregar o produto.
Neste cenário surge o modelo de licenciamento de Corporate Venture Builder para grande Corporações proposto pela FCJ Participações S.A. que vem desenvolvendo e aprimorando o seu modelo de Venture Builder deste de 2013, concluindo o ano de 2018 com 6 licenciamento de Venture Builder regionais e em verticais.
O modelo proposto visa resolver vários “gaps” importante para a Corporação que deseja iniciar o seu modelo de Corporate Venture Builder, entre eles:
- Como estruturar uma Corporate Venture Builder;
- Como fazer o alinhamento estratégico da companhia com a iniciativa de inovação;
- Qual o modelo jurídico da Corporate Venture Builder que mitiga o risco;
- Modelo de Governança Corporativa sem afetar o mindset das startups;
- Como selecionar startups e acompanhá-las;
Para mais informações acesse as publicações abaixo:
Sleeping Giants: A Primer on Corporate Venture Building
Why Corporate Venture Building is the best model for disruptive innovation